Quem Somos
Em 2011, Miguel Pezzuti conheceu a família de instrumentos “tank drum” (criado por Dennis Havlena em 2007) quando estudava a fabricação de flautas de bambu e pesquisava timbres de madeiras alternativas como o Agave para confecção de tambores, didgeridoos etc.
Trabalhando em sociedade sob a marca TM com um amigo da época (que lhe apresentou ao “tank drum”), Miguel construiu vários tank drums e experimentou diferentes formatos de teclas, afinações etc. Publicou o primeiro vídeo de tank drum do Brasil em 2012, onde testa um modelo experimental sobre a água.

Em 2014, iniciou seu trabalho solo MPS (Música Para Sentir). Sempre movido pela necessidade natural de criar, fabricou diferentes modelos de tambor de tanque por mais 2 anos. Trabalhou em espaços e oficinas improvisadas até que, em 2015, finalmente se consolidou o atelier MPS em Santo Antônio do Leite (Ouro Preto – MG)
Em 2016, viu/ouviu pela primeira vez – na internet – o majestoso som do Rav Vast. Foi um impacto profundo na alma. Um divisor de águas. A partir dali, surgiu forte necessidade de transcender a limitação dos pequenos tambores de tanques. Era preciso desenvolver um outro instrumento; chegar a um outro nível.
Surgiram logo novas premissas: criar um disco sonoro maior, mais resistente, com som mais belo e equilibrado, com mais sustentação e que fosse adequado para se tocar também com as mãos. Sempre focando em atender ao público do Brasil.
Nesta terceira fase da jornada, foram feitos muitos outros estudos e experimentos: formas e diâmetros, tipos de aço, tratamentos térmicos, etc.
Sempre embasado como autodidata. Logo surgiu outra necessidade: adicionar mais notas ao instrumento. Simultaneamente, veio o grande diferencial do trabalho: desenvolver a afinação com imãs, para que o instrumento pudesse ser mantido sempre afinado e, além disso, se tornar um instrumento multi-modal, ou seja: que possibilitasse configurar várias escalas/modos num mesmo instrumento, tornando-o assim muito versátil e durável. A afinação magnética nunca havia sido explorada em instrumentos do gênero no Brasil, e ainda hoje, a nível mundial e tal como na época, é pouquíssimo utilizada.

Nascia, então, o “Sonavi”, nome abstrato que lembra as palavras som + nave, remetendo à ideia de nave sonora.